quinta-feira, 31 de maio de 2012

Alergia x Intolerância Alimentar...

ALERGIA E INTOLERÄNCIA ALIMENTAR

          A alergia ao leite de vaca (ALV) e a intolerância à lactose (IL) são duas patologias diferentes, apesar de causadas por um alimento em comum e de apresentarem sintomas semelhantes
          Nossa alimentação atual é muito mais complexa, industrializada e aditivada, aumentando, com isso, a frequência de pessoas com reações adversas aos alimentos.
        A alergia alimentar é uma resposta imunológica do organismo à proteína do alimento, que pode ser causada principalmente pelo consumo de : leite de vaca, ovo, peixe, crustáceos, soja, trigo e amendoim. 


          A intolerância à lactose, por exemplo, é a falta ou deficiência da produção de uma enzima chamada lactase, que serve para digerir a lactose – o açúcar do leite. Quando não absorvida, ela é fermentada por bactérias do intestino causando distensão abdominal, gases, cólicas, diarreia e cãibras.
 pesar de apresentarem causas distintas, os sintomas presentes na intolerância alimentar são semelhantes ao da alergia alimentar. 
            Para o diagnóstico de alergia ou intolerância alimentar deve ser feito o levantamento do histórico familiar, descrição dos sintomas e o tempo decorrido a partir da ingestão do alimento, lista dos alimentos suspeitos e a quantificação do alimento até o aparecimento dos primeiros sintomas. Além de exame físico,  deve ser feito um diário alimentar e dos sintomas, além de testes bioquímicos e imunológicos.
 
         O tratamento da alergia e da maioria das intolerâncias alimentares é a exclusão dos alimentos causadores ou redução da sua quantidade na dieta. É necessário ler os rótulos dos alimentos com o objetivo de identificar as substâncias alergênicas. Se o alimento for retirado deve-se procurar substituí-lo por outro fornecedor do mesmo nutriente.
 

Substitutos do leite em receitas:
Usar, na mesma quantidade:
Bebida à base de soja (se não for alérgico à soja) ou
Água ou Suco de frutas e/ou vegetais ou
Bebida à base de arroz
Suco de frutas e/ou vegetais ou
Fonte: Livro de receitas do Instituto Girassol 
 
Substitutos do ovo em receitas: 
Selecione receitas que levem apenas 1 ou 2 ovos e pelo menos 200 gramas (2 xícaras) de farinha e sempre misture bem os itens molhados de cada receita.
Para cada ovo utilize um dos substitutos relacionados:
1 colher de chá de levedo dissolvido em ¼ de xícara de água quente ou
1 ½ colher de sopa de água + 1 ½ colher de chá de óleo + 1 colher de
chá de fermento em pó ou
1 pacote de gelatina comum + 2 colheres de sopa de água quente (não
misturar até estar pronta para usar)
ou 1 colher de sopa de farinha de linhaça misturada com 3 colheres de
sopa de água (misturar e deixar descansar por 2 minutos antes de
adicionar à receita)
ou 1 colher de sopa de vinagre branco
 
  EXEMPLO DE PLANO ALIMENTAR 
(Apenas exemplo, não especificado quantidades pois a dieta deve ser individualizada)
CAFÉ DA MANHÃ:

pão integral
 leite de soja
 1 fruta a escolher

LANCHE DA MANHÃ:

  castanhas de caju; ou nozes; ou  castanha do Pará

ALMOÇO:
  arroz integral
  feijão
 carne grelhada
salada Grupo A + Salada Grupo B


LANCHE DA TARDE:
Iogurte de leite de soja
 fruta ;  unidades de biscoito integral

JANTAR:

Sanduiche feito com:
 pão integral
 porção de proteína
 salada
 suco de fruta

CEIA:

 Chá com 4 biscoitos integrais, ou
 Salada de frutas, ou
 Suco com uma colher de sopa de linhaça


 

Barbieri, D., Palma, D. “Gastroenterologia e Nutrição”. São Paulo: Editora Atheneu, 2001.
Heyman, M.B. “Lactose Intolerance in Infants, Children, and Adolescents”. Pediatrics 2006; 118; 1279-1286. Disponível em: www.pediatrics.org 
 

terça-feira, 29 de maio de 2012

Alimentação ...antes e após treino!!!!

Alimentação ...antes e após treino!!!!




 Suplementos 1



Existem muitas pessoas que se exercitam em jejum ou que na vontade de emagrecer tomam só um chazinho com uma torrada, por exemplo.
Se você tem um objetivo traçado – seja ele aumentar massa muscular, eliminar gordura ou melhorar performance esportiva –  as refeições pré e pós-treino são fundamentais para que seu objetivo seja atingido mais rápido. Então, o ideal é perder  o hábito de ficar em jejum antes e após. Veja as dicas:

1-      Pré-treino
MOTIVO: A refeição antes do exercício deve conter nutrientes para fornecer energia, aumentar força e resistência, evitar fome e hipoglicemia durante o treino, manter um bom estado de hidratação e evitar catabolismo muscular (quebra de aminoácidos no músculo). Quando bem nutrido, você poderá se sentir mais bem disposto, forte e resistente ao esporte.
O QUE COMER? Você pode fazer uma refeição completa de 3-4 horas antes (almoço ou jantar, café da manhã reforçado ou lanches intermediários reforçados). Consuma arroz+ feijão+ carne magra+ salada ou uma massa com proteínas, como macarrão com molho de atum ou frango) ou uma refeição mais leve de 1-2 horas antes (suplementação de whey protein com maltodextrina, lanche natural com pão integral, vitamina com fruta e cereal, granola com iogurte, banana com aveia e mel, batata doce com peito de frango, biscoitos integrais com requeijão e iogurte desnatado, shake de hipercalórico, etc.).

2-     Pós-treino
MOTIVO: Agilizar recuperação muscular e do organismo como um todo, repor os estoques de glicogênio, reconstruir fibras musculares, repor os líquidos perdidos, alimentar as células do sistema imunológico e renovar o corpo para o próximo treino. Ao se alimentar logo após, seus músculos se tornam mais fortes e resistentes, afinal, não terão que se esforçar para buscar nutrientes de outros locais do corpo.
O QUE COMER? O ideal é uma refeição logo após o término do exercício, com uma tolerância de 30 minutos. Sugestões: whey protein com dextrose, lanche natural com pão branco, suco de frutas, vitamina de frutas, batata inglesa com carne ou frango, sopa de legumes com frango e macarrão, isotônicos, água de coco, bolo comum, etc.




REFERÊNCIAS:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.
BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.

Ácido Úrico Elevado...




Ácido Urico é um produto natural do organismo,  90% dele é formado a partir do metabolismo de uma substância chamada purina (que é um dos componentes do DNA). Apenas 10% vêm dos alimentos consumidos diariamente. Uma parte desse total costuma ser eliminada pela urina, enquanto que o restante fica circulando no corpo sem causar problemas de saúde. O índice de ácido úrico, no entanto, não deve ultrapassar o nível máximo de 6,8 mg por 100 ml de sangue. Caso contrário, o excesso dessa substância pode virar cristais, que vão sendo depositados nas articulações e podem levar a um intenso processo inflamatório, com inchaço das juntas. E pelo menos 20% dos casos de ácido úrico elevado geram um estado dolorido, conhecido como gota.
O desequilíbrio ocorre por dois motivos metabólicos: ou o paciente é um hiperprodutor ou um hipoexcretor. No primeiro caso, o organismo está produzindo muito ácido úrico e, mesmo tendo uma excreção normal, não consegue eliminar o suficiente para deixar a taxa baixa. No segundo (que corresponde a 90% dos pacientes), apesar de a produção ser normal ou aumentada, os rins só conseguem eliminar pouco ácido úrico.
Sabe-se que 20% dos que têm o ácido úrico elevado desenvolvem crises de gota, principalmente homens entre 30 e 50 anos e mulheres na pós-menopausa. Nesse grupo também estão incluídos obesos e hipertensos. Ou seja, com a formação de cristais em uma articulação, o paciente tem uma inflamação que se torna muito dolorosa, vermelha e inchada. 

Alimentos proibidos:
CARNES: vitela, bacon, cabrito, carneiro.

MIÚDOS EM GERAL: fígado, coração, rins, língua, miolo.

PEIXES E FRUTOS DO MAR: sardinha, salmão, truta, bacalhau, arenque, anchova, ovas de peixe, mexilhão.

AVES: galeto, peru, pombo, ganso.

Alimentos de uso moderado:

CARNES: vaca, frango, porco, coelho, presunto.

PEIXES E FRUTOS DO MAR: peixes não citados acima, além de camarão, ostra, lagosta e
caranguejo.

LEGUMINOSAS: feijão, soja, grão de bico, lentilha, ervilha, couve-flor,
espinafre.

CEREAIS INTEGRAIS: todos, a exemplo do arroz integral, trigo em grão, centeio e aveia.

OLEAGINOSAS: coco, nozes, amendoim, castanha do Pará e de caju e tomate.

Alimentos permitidos:

GERAIS: leite, chá, café, chocolate, ovo, margarina, pão, macarrão,  fubá, arroz e milho.

VEGETAIS: legumes e verduras, excetuadas as acima.

DOCES E FRUTAS: açúcar e doces, todas as frutas inclusive os sucos naturais.


Atenção ao consumo de sal e ao consumo de  álcool.







Fonte:Adaptada Viva Saude


quinta-feira, 24 de maio de 2012

ALIMENTAÇÃO PELA MAMADEIRA AUMENTA RISCO DE OBESIDADE INFANTIL



 

Bebês que são alimentados exclusivamente por mamadeira podem ganhar até um quilo a mais em 12 meses comparados aos que mamam no peito

A mamadeira pode ser uma das responsáveis pela obesidade infantil. Bebês que mamam exclusivamente no peito ganham menos peso durante o primeiro ano de vida quando comparados àqueles que são alimentados exclusivamente com mamadeira, indicaram pesquisadores do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), órgão de saúde do governo americano. Segundo o estudo, esse ganho pode ser até um quilo menor em 12 meses. Os resultados da pesquisa foram publicados na edição deste mês do periódico Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.

Para estudar a relação entre formas de alimentação e ganho de peso entre bebês, os autores da pesquisa acompanharam 1.900 crianças desde o nascimento até elas completarem um ano de idade. Ao longo desse período, as mães relataram à equipe informações sobre seus filhos, como o peso corporal em diferentes meses, se eles estavam sendo amamentados no peito ou se eram alimentados pela mamadeira.

Um ano após o nascimento, em comparação com os bebês que foram exclusivamente amamentados pelo seio materno, as crianças que somente foram alimentadas com mamadeira, seja com leite materno ou outro, ganharam aproximadamente um quilo a mais — ou cerca de 85 gramas a mais por mês. Além disso, os bebês que foram amamentados no seio e que também beberam leite industrializado na mamadeira ganharam, em média, 50 gramas ao mês, ou 600 gramas no ano, a mais. As crianças que, além da amamentação, também beberam leite materno na mamadeira, também mostraram diferença de peso, embora menor.

Segundo os pesquisadores, isso pode ser explicado pelo fato de que as crianças, quando mamam no peito, decidem quando estão satisfeitas. Por outro lado, as que tomam leite na mamadeira, ao se submeterem à quantidade do líquido no suporte e serem menos ativas nessa decisão, podem perder parte da sensibilidade aos sinais do organismo que indicam saciedade e fome. Ou seja, ficou claro que, além do tipo de leite (da mãe ou industrializado), o modo como ele é entregue para as crianças também influi no ganho de peso. A equipe, porém, afirma que essa associação não está totalmente clara, mas os resultados deixam claro que a amamentação materna deve ser a primeira escolha em relação à alimentação dos bebês, como já recomendam as associações médicas e a Organização Mundial da Saúde.

Fonte:  Risk of Bottle-feeding for Rapid Weight Gain During the First Year of Life
periódico Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Vitamina C previne gripe, pneumonia, derrame, cäncer, colesterol e muito mais!


 


Saiba um pouco mais sobre a importância da vitamina C para o organismo e tenha uma vida muito mais saudável.

Inclua a vitamina C em sua dieta

Se você não inclui uma dieta rica em vitamina C no seu dia a dia, é melhor repensar seus hábitos. Obtido facilmente pela alimentação ou até por meio de suplementos vitamínicos, esse nutriente é essencial. Sua carência causa uma doença fatal, o escorbuto, cujos sintomas são inchaço, dores nas articulações, hemorragia nas gengivas e feridas que não cicatrizam.

Além de fazer parte do grupo de vitaminas necessárias para o bom funcionamento do organismo, a vitamina C protege contra baixa imunidade, doenças cardiovasculares, doenças dos olhos e até envelhecimento da pele. Além disso, ela  ajuda a fortalecer os vasos sanguíneos e a regular os níveis de colesterol.

Fontes da vitamina

Boas fontes dessa vitamina são frutas cítricas - como laranja, limão e abacaxi -, verduras em geral, salsa, maracujá, frutas silvestres, morango, tomate, entre outras.

Benefícios da vitamina

Veja á seguir o que a vitamina C pode fazer em favor de sua saúde.

1. Reduz os sintomas de gripes e resfriados

Quando se trata de um resfriado comum, a vitamina C não funciona como uma cura. Entretanto, alguns estudos mostram que tomá-la para gripes e resfriados pode reduzir o risco de desenvolver pneumonia e infecções pulmonares. De acordo com Daniela, a vitamina C está relacionada com a redução da gravidade dos sintomas e dos dias de duração da doença.

O poder da vitamina C foi ressaltado pelo pesquisador Linus Pauling, duas vezes ganhador do Prêmio Nobel, em 1954 e 1962. Ele pregava que altas doses da vitamina agia contra gripes e resfriados.

Desde então, o assunto é controverso, mas Roberta lembra que a vitamina C é um nutriente que, em conjunto com diversos outros, faz parte do sistema imunológico, sendo essencial para o nosso sistema de defesa.

2. É eficiente contra o estresse

Uma pesquisa alemã mostrou que a vitamina C é benéfica para os indivíduos cujo sistema imunológico foi enfraquecido devido ao estresse - complicação muito comum em nossa sociedade.

Os pesquisadores submeteram 120 pessoas a momentos estressantes: falar em público e resolver problemas de matemática. Metade delas receberam 1.000 mg de vitamina C. Como resultado, os principais sinais de estresse, como os níveis elevados de do hormônio cortisol e da pressão arterial, foram significativamente maiores naqueles que não receberam o suplemento vitamínico.

Já os participantes que receberam a vitamina C relataram que se sentiram menos estressados. Isso acontece porque a vitamina cessa a secreção de cortisol, que é o hormônio liberado pela glândula adrenal - em resposta ao estresse - e responsável por transmitir essa "notícia" do estresse para todas as partes do corpo.

Além disso,  a vitamina melhora o humor, uma vez que estimula a produção de triptofano, precursor da serotonina, hormônio responsável pelo bem-estar e pela disposição.

3. Combate o envelhecimento da pele

A Vitamina C também traz benéficos às células no interior e no exterior do corpo. Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition examinou as relações entre a ingestão de nutrientes e o envelhecimento da pele em 4.025 mulheres, com idade entre 40 e 74 anos. Foi constatado que a ingestão de vitamina C mais elevada estava associada a uma menor probabilidade de ter uma aparência enrugada e a pele ressecada.

Segundo a especialista Daniela Hueb, o ácido ascórbico - substância contida na vitamina C - é um excelente antioxidante, que combate os radicais livres e previne o envelhecimento das células, além de ter um efeito clareador sobre a pele.

A vitamina C pode vir em formas manipuladas como hidratantes para o rosto, com filtro solar que ajuda a prevenir eventuais manchas na pele. Ela também pode ser ingerida em forma de cápsula, gelatinas ou shakes. "É importante, antes de escolher como incluir a vitamina C em sua rotina, não esquecer que ela está presente em alimentos ricos nessa fonte e que devem ser consumidos diariamente e, claro, sempre com acompanhamento médico", adverte a nutróloga.

4. Aumenta a absorção de ferro

Esse nutriente é capaz de aumentar a absorção de ferro, obtido pelos alimentos de origem vegetal - como verduras e feijões -, prevenindo a anemia. De acordo com a nutricionista Roberta Stella, devido à sua característica antioxidante, a vitamina C consegue modificar a estrutura química do mineral para uma forma mais fácil de ser absorvida pelo organismo.

Recomendação diária
 
A recomendação diária de vitamina C é de 90 mg para os homens e 75 mg para as mulheres. Ela é facilmente obtida quando a alimentação é adequada. Confira a quantidade do nutriente em alguns alimentos:
  • Uma fatia grande de abacaxi = 115,9 mg
  • Uma acerola = 164,3 mg
  • Uma unidade grande de chuchu = 74,4 mg
  • Uma unidade média de mamão papaya = 142,6 mg
  • Uma laranja grande = 135,8 mg


5- Diminui crescimento de tumores

Um estudo publicado pela revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences analisou os efeitos da Vitamina C em tumores cancerosos, e concluiu que ela pode desempenhar um papel fundamental na redução do crescimento desses tumores.

A pesquisa mostrou que, quando ingerida em altas doses, a vitamina pode apresentar um efeito de pró-oxidação, diferente do seu efeito mais conhecido que é a atividade antioxidante. Essa constatação levantou a hipótese de que o efeito pró-oxidante pode gerar radicais livres e peróxido de hidrogênio, o que provocaria a eliminação das células do tumor.

6. Evita doenças oftalmológicas
Um estudo americano, feito pelo National Institutes of Health, descobriu que certas vitaminas e sais minerais, quando consumidos em conjunto diariamente, podem ajudar a evitar a perda de visão relacionada à idade. Este coquetel é composto por vitamina C (500 mg), vitamina E (400 UI), betacaroteno (15 mg), zinco (80 mg) e cobre (2 mg).

7. Derrame

Pessoas com maiores concentrações de vitamina C no sangue podem ter um risco menor de acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition. Os participantes que tinham esse nutriente em grandes quantidades tiveram um risco 42% menor do que aqueles com baixas concentrações no organismo.

Segundo os autores, as razões para isso não estão completamente esclarecidas, mas eles afirmam que pessoas que comem muitas frutas e verduras têm níveis sanguíneos elevados de vitamina C, o que pode aumentar a prevenção contra derrames.

Suplementos de vitamina C

Como todo medicamento, é preciso consultar um especialista antes de tomar a iniciativa de ingerir suplementos da vitamina. A deficiência é comum na gestação - devido ao surgimento da doença hipertensiva e pré-eclampsia - e em fumantes, que necessitam de mais vitamina antioxidante para combater os radicais livres ocasionados pelo fumo.

No entanto, mesmo nesses casos, nem sempre é preciso recorrer a suplementos. "Pelas fontes alimentares, conseguimos obter boa parte das necessidades diárias ou até em excesso. A ANVISA se limita a 1000mg/dia como consumo máximo seguro da vitamina C. Abusar desse nutriente pode provocar diarréia osmótica, distúrbios gastrointestinais, aumento da excreção de oxalato - responsável pela formação de cálculo renal - e aumento da excreção de ácido úrico",conta Kelly.

Atenção: Como já foi dito aqui (mas sempre é bom frisar) procure um médico e um nutricionista para orientá-lo em como tirar o melhor proveito dos alimentos ricos nesse nutriente,e no caso de precisar de suplementação, o médico prescreverá a dose exata para as necessidades do seu organismo.

Fonte:Minha Vida

terça-feira, 22 de maio de 2012

Reaproveitamento de Alimentos


Segundo a FAO, no Brasil ocorre o desperdício de 26 milhões de toneladas por ano. Este volume seria o suficiente para alimentar bem 35 milhões de pessoas.
Índice de Perdas dos Principais Frutos no Brasil 
Banana à 40%
Morango à 39%
Abacate à31% 
Mamão à 30%
Manga à 27%
Abacaxià24%
Laranja à 22%
OU seja, 5,0 milhões de toneladas ao ano não consumidas!!!!
  Índice de Perdas dos Principais Hortaliças no Brasil
Couve-Flor à 48%
Alface à 43%
Pimentão 42%
Tomate à 41%
Alhoà 36%
Repolhoà31%
Cenoura à 27%
Batata à24%
Chuchu à 16%
Ou seja, 5,6 milhões de toneladas ao ano não consumidos
 
O PAÍS PERDE 35% DE TODAS AS FRUTAS E VERDURAS QUE PRODUZ!!!!!
Procedimentos de higienização 
Antes, lembre-se de que o manipulador deve sempre lavar as mãos com água e sabão quando estiver em contato com qualquer tipo de preparação alimentícia.

1. Retirar as partes estragadas.

2. Lavar folha a folha em água corrente. ( No caso da Fruta, pegar uma esponja nova e lavar sobre a água corrente.)

3. Colocar em solução de água com água sanitária 1 colher de sopa para cada 1 litro de água.Deixar por aproximadamente 15 minutos.

4. Enxaguar em água filtrada, pois a água corrente sem filtrar possui sujeira e microorganismos.

5. Colocar em utensílio limpo e coberto
 
 
  CONGELAR
Com exceção da banana e da pêra d'água todas as frutas podem ser congeladas inteiras ou cortadas, em forma de purê ou suco .
Para congelar frutas é importante utilizar as de melhor qualidade, ou seja, maduras, frescas e sem manchas.
Elas podem ser congeladas ao natural, com açúcar ou com calda de açúcar. Independentemente do método, não esqueça de lavá-las bem.
As frutas congeladas não são indicadas para serem consumidas ao natural, mas são ótimas para doces em calda, geléias, purês e sucos. 


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RECEITAS COM REAPROVEITAMENTO
 DE CASCAS E TALOS


Gelatina de Suco de Casca de Abacaxi

Ingredientes
- 1 colher (sopa) de açúcar
- 1/2 litro de suco de casca de abacaxi
- 1 unidade de gelatina de abacaxi

Modo de Preparo Ferva a casca de um abacaxi com um pouco de água. Bata a casca no liquidificador e coe. Dissolva a gelatina em um pouco de suco e acrescente o açúcar, mexendo bem. Coloque em taças e leve à geladeira para endurecer. Sirva no dia seguinte.

Rendimento: 5 porções
Valor calórico (por porção): 55 calorias
 

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MASSA VERDE PARA PANQUECAS

Ingredientes
- 1 xícara (chá) de talos da sua preferência cozidos (agrião, couve, brócolis, espinafre)
- 3/4 xícara (chá) de farinha de trigo
- 1 xícara (chá) de leite integral
- 2 ovos
- 1 colher (sopa) de margarina
- sal a gosto

Modo de Preparo
Bata no liquidificador os talos com o leite e peneire. Junte os demais ingredientes e bata novamente no liquidificador. Unte uma panquequeira e faça as panquecas.

Rendimento: 10 panquecas grandes
Valor calórico (por panqueca): 60 calorias 


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Suco de casca de manga com laranja


INGREDIENTES


Casca de duas mangas;
• 4 laranjas;
• 5 colheres (sopa) de açúcar;
• 3 xícaras de água.
Bata as cascas na água com o açúcar, coe e separe. Esprema a laranja, coe e misture ao suco da casca da manga. Bom apetite!
Rendimento: 6 porções

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Suco de casca de melão com hortelã:

 
1 medida de casca de melão picado em tiras;
3 medidas de água;
10 folhas de hortelã;
Açúcar a gosto.
Bata no liquidificador. Bebe assim que feito para não perder os nutrientes.

 
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Farelo da semente de melão:

 
Lave bem as sementes de melão e deixe secar no forno, depois triture, peneire e guardar em um vidro limpo com tampa.
Consuma este farelo diariamente junto ao café da manhã (uma colher de sobremesa). Este farelo beneficia os que sofrem de artite e reumatismo, aliviando as dores. Também é uma ótima fonte de reposição hormonal .

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SOPA DE TALOS:

Pode usar -> Talos de salsinha (tem grande quantidade de fósforo e vitamina C), talo de couve (potássio), de agrião (ferro e cálcio) e de couve-flor (bastante vitamina C). Escolha o que preferir, ou o que tiver em casa!
•1/2 xíc. de fubá para 4 de água;

Deixe dissolvendo o fubá em uma xíc de água (dessa forma não empelotará). Coloque para ferver a água com os seus temperos (1 dente de alho, cebola, tomate, sal a gosto. o que for de sua preferência). Assim que pegar fervura despeje o fubá dissolvido com a água e mexa para ficar homogêneo, deixe cozinhar um pouco. Enquanto isso lave os talos e pique-os, em seguida adicione na sopa. Deixe ferver por dez minutos e está pronta.


 

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Bolo de casca de banana:

INGREDIENTES
Massa: 4 unidades de casca de banana;
2 unidades de ovo;
2 xícaras (chá) de leite;
2 colheres (sopa) de margarina;
3 xícaras (chá) de açúcar;
3 xícaras (chá) de farinha de rosca(não há necessidade de comprar, pode ser pão duro triturado:
+- 7 pães);
1 colher (sopa) de fermente em pó

Cobertura: 
½ xícara (chá) de açúcar;
1 ½ xícara (chá) de água;
4 unidades de banana;
½ unidade de limão.

MODO DE PREPARO
Lave as bananas e descasque. Separe 4 xícaras de casca para fazer a massa. Bata as claras em neve e reserve na geladeira. Bata no liquidificador as gemas, o leite, a margarina, o açúcar e as cascas de banana. Despeje essa mistura em uma vasilha e acrescente a farinha de rosca. Mexa bem. Por último, misture delicadamente as claras em neve e o fermento. Despeje em uma assadeira untada com margarina e farinha. Leve ao forno médio preaquecido por aproximadamente 40 minutos. Para a cobertura, derreta o açúcar em uma panela e junte a água, fazendo um caramelo. Acrescente as bananas cortadas em rodelas e o suco de limão. Cozinhe. Cubra o bolo ainda quente.

Fonte: Embrapa. 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Como melhorar os resultados na musculação???






A musculação pode ser usada para diversos objetivos: ganho de massa corporal magra, eliminação de gordura, fortalecimento muscular ou manutenção, porém, a dieta é de extrema importância para qualquer um desses objetivos, pois sem ela, os resultados geralmente não vêm.
Ao entrar na academia, todos querem já tomar suplementos. Muitos homens às vezes, compram suplementos antes de realizar a matrícula! Mal sabem que sem um treino forte e uma boa dieta, o suplemento pode não fazer tanta diferença… Muitas mulheres têm a ilusão de que fazendo um treino leve vão emagrecer ou ganhar o que querem e/ou até mesmo se, se dedicarem muito ao treino ficarão musculosas! Então, é aí que entra o trabalho do nutricionista e do professor de educação física: educação.
* Quando o objetivo é o emagrecimento, a dieta deve ter um valor calórico reduzido, porém continuar rica em proteínas e carboidratos bons, afinal, se a pessoa reduz demais, irá perder força, resistência e usar músculos como fonte de energia na recuperação. O praticante deve se programar para comer pequenas quantidades de alimentos de 3-3 horas, melhorar a qualidade das refeições e evitar fast-foods, massas gordurosas, refrigerantes e doces. Quem pratica musculação para emagrecer, deve caprichar nas frutas, legumes e verduras, carnes magras, laticínios desnatados e cereais integrais.


* Quando o objetivo é ganho de massa muscular magra, a disciplina deverá ser a mesma e a quantidade de calorias maior do que se gasta (senão, não há ganho de massa). Mas, não é porque o indivíduo quer ganhar peso que poderá comer tudo o que quiser, afinal, se ele fizer isso poderá até aumentar seu peso total, porém irá ganhar muita gordura corporal também (o que ninguém quer). Então, o esquema para este indivíduo é o mesmo, o que irá mudar é a quantidade de alimentos e divisão dos nutrientes. Por exemplo, esse indivíduo poderá consumir mais gorduras do que o que quer emagrecer (desde que sejam gorduras boas) e mais carboidratos também. Proteínas também devem estar altas. Esse tipo de praticante, com o passar dos meses, poderá necessitar de algum tipo de suplementação para melhorar os resultados e aumentar a força, porém, eles só devem ser indicados por um nutricionista esportivo.


* Quando o indivíduo deseja fortalecimento muscular ou manutenção do peso, aplicam-se a ele as regras de reeducação alimentar e alimentação saudável. Uma dieta saudável é baseada na pirâmide alimentar: variedade no consumo dos grupos alimentares, dieta colorida, diminuição dos grupos de gorduras e açúcares, etc.
Então, se você é praticante de musculação e possui algum objetivo, saiba que a alimentação adequada ao seu tipo de treino fará um grande diferencial, pois ela ajudará você a atingir seus objetivos mais rápidos e melhorar sua motivação.

Fonte: Blog Nutrição Esportiva & Saúde

terça-feira, 15 de maio de 2012

Gordura ou Calorias? – o que é melhor para emagrecer mais rápido?




Estudos de revisão realizados por profissionais da USP demonstraram que a comida gordurosa facilita a deposição de gordura corporal com mais rapidez do que comidas ricas em carboidratos, mesmo quando o índice calórico das duas é similar. O risco de conversão em gordura corporal no primeiro caso é de 96%, enquanto que no segundo caso é de apenas 46%.









Os fatores que auxiliam no ganho de peso, são qualidade da alimentação e dietas restritivas associadas à exposição a toxinas. Esta associação promove uma estimulação do sistema imunológico, levando ao estado de inflamação com desequilíbrios na atividade de diversos neurotransmissores hipotalâmicos. 

Uma alimentação desequilibrada, pobre em vitaminas, minerais e fibras e rica em carboidratos refinados e gorduras saturadas estimula o processo inflamatório, gerando maior resistência à perda de peso.
Tendo em vista que muitos alimentos possuem compostos bioativos capazes de modular a inflamação causada pelo excesso de peso, podemos utilizar esta ferramenta na prática clínica. Dentre eles, os ácidos graxos ômega-3 estão entre as gorduras consideradas benéficas ao organismo e que favorecem a redução de peso. 


Portanto, as estratégias dietéticas que auxiliam na perda de peso devem incluir um adequado consumo de ácidos graxos ômega-3, redução do consumo de ácidos graxos saturados e trans, além da maior ingestão de frutas, vegetais, grãos integrais, oleaginosas e redução da ingestão de grãos refinados.






O que precisa ser levado em consideração é que para emagrecer, deve ser realizado um planejamento dietético bem estruturado contendo alimentos funcionais que visam modular os níveis de cortisol e glicemia, melhorar a inflamação através da modulação do NFkB, neutralizar os radicais livres, assim como praticar exercício físico, que favorece a perda de gordura corporal e a manutenção da massa muscular, além de acelerar o metabolismo.






Fonte ( Texto Adaptado VP on line)

Boas e Más Gorduras


Quais as gorduras boas e quais evitar?

O conhecimento comum durante muitos anos foi, que todas as gorduras deviam ser evitadas. Gordura saturada, gordura insaturada, gordura hidrogenada – Deve ficar-se ficar longe de todas. Mas agora os cientistas perceberam que a gordura -e como nossos corpos a processam -é muito mais complexa. O nosso corpo precisa de gordura para o funcionamento ideal. Mas temos de ingerir os tipos certos de gordura, e precisamos de moderação. Algumas gorduras são realmente boas, outras toleram-se e outras devem ser evitadas a todo custo. Como saber quais a evitar?


Tipos de Gordura: A Boa, a Má e a Feia.

As gorduras mono-insaturadas e poli-insaturadas são "gorduras boas" e as gorduras saturadas podem ser consumidos com moderação.
 As gorduras Hidrogenadas, porém, devem ser evitadas, pois são perigosas porque aumentam os níveis de colesterol. Níveis elevados de certos tipos de colesterol, da lipoproteína de baixa densidade (LDL) (o chamado “colesterol ruim”) aumentam o risco de doenças cardíacas e outras condições de saúde, incluindo o acidente vascular cerebral. 
Então, como saber que tipos de gorduras estão presentes em cada alimento? Regra geral, as gorduras líquidas à temperatura ambiente, como os óleos de azeite, são uma escolha melhor do que os alimentos que são semi-sólidos, como manteiga ou margarina.
 A informação a seguir ajudará a escolher uma dieta rica em gorduras mono-insaturadas e poli-insaturadas e pobre em gordura hidrogenada.

Mono-insaturada (gordura insaturada): Boas fontes de gorduras mono-insaturadas são o azeite, as castanhas e abacates.







Poli-insaturada (gordura insaturada): Existem dois tipos de gordura poli-insaturada, ômega-6 e ômega-3. Como a maioria das pessoas ingere em abundância gorduras omega-6 a partir de óleos vegetais, a principal preocupação são as gorduras omega-3. Boas fontes de gorduras omega-3 são os peixes (salmão e atum), linhaça e nozes.

 


Gorduras saturadas: carne vermelha, carnes gordas, como salame, produtos lácteos, como creme, manteiga e alguns óleos vegetais, são fontes de gorduras saturadas.










 Gordura hidrogenada: Fabricada pela adição de hidrogénio ao óleo vegetal, um processo destinado a prolongar a vida útil de produtos embalados, a gordura hidrogenada é encontrada em uma grande variedade de alimentos processados e embalados, incluindo artigos de panificação, biscoitos e bolachas.
A actual Food and Drug Administration permite que os fabricantes digam que o seu produto é "livre de gordura hidrogenada" se ele contém menos de 0,5 gramas de gordura hidrogenada por porção. Tem de se ler atentamente os ingredientes dos rótulos alimentares processados por "hidrogenação" ou "parcialmente hidrogenado". Estas palavras são sinal de que produto pode ter até 0,5 gramas por porção. 0,5 gramas de gordura hidrogenada por porção é muita gordura.

Fonte: (Adaptada PES)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Consumo de carne vermelha pode aumentar risco de morte

           



             O consumo de carne vermelha tem sido associado ao aumento do risco para desenvolver doenças crônicas. No entanto, sua relação com a mortalidade permanece incerta. Estudo publicado pelo Archives of Internal Medicine mostrou que o consumo de carne vermelha pode aumentar o risco de morte, enquanto que a substituição de uma porção de carne vermelha ao dia diminui o risco de mortalidade em cerca de 7% a 19%.
         Um estudo prospectivo longitudinal contou com a participação de 37.698 homens do Health Professionals Follow-up Study (1986-2008) e 83.644 mulheres do Nurses' Health Study (1980-2008) sem doença cardiovascular (DCV) ou câncer no início da pesquisa. A dieta foi avaliada através de questionários alimentares validados e atualizados a cada quatro anos.
             Os resultados documentaram 23.926 mortes (incluindo 5.910 por DCV e 9.464 mortes por câncer) durante o seguimento. Após ajuste multivariado para estilo de vida e fatores de risco alimentares, observou-se que o consumo de carne vermelha processada ou não processada aumenta o risco de mortalidade geral, por doenças cardiovasculares e por câncer. Estima-se que a substituição de uma porção de carne vermelha ao dia por outros alimentos (incluindo peixes, aves, nozes, legumes, laticínios com baixo teor de gordura ou grãos integrais) diminui o risco de mortalidade em cerca de 7% a 19%. Outra estimativa é que 9,3% das mortes nos homens e 7,6% das mortes em mulheres podem ser evitadas se todos os indivíduos consumirem menos de meia porção de carne vermelha ao dia (cerca de 42 g/dia).
           Concluiu-se que o consumo de carne vermelha está associado a um risco aumentado de mortalidade para DCV, câncer e mortalidade geral. A substituição da carne vermelha por outras fontes de proteína relaciona-se a um menor risco de morte.
 
 
NEWS.MED.BR, 2012. Consumo de carne vermelha pode aumentar risco de morte. Reduzir pelo menos uma porção ao dia diminui este risco em cerca de 7% a 19%. Disponível em: . Acesso em: 9 mai. 2012.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O que a banana verde tem.....

            A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo, sendo produzida na maioria dos países tropicais. , a banana possui variável fonte  de minerais, sendo um importante componente na alimentação  em todo o mundo.
            A polpa de banana, quando verde, não apresenta sabor. Trata-se de uma massa com alto teor de amido e baixo teor de açúcares e compostos aromáticos. Os frutos ainda verdes são ricos em flavonóides, os quais atuam na proteção da mucosa gástrica, e também apresentam conteúdo significativo de amido resistente, o qual age no organismo semelhante a fibra alimentar. O teor alto de amido resistente dificulta a absorção de gorduras, como também a de glicose, sendo, portanto indicado aos diabéticos, aos que tem colesterol alto ou sofrem de prisão de ventre. A banana verde também é rica em vitaminas A, B1, B2, ácido nicotínico, além de sódio, potássio, manganês, cobre, fósforo, enxofre, cloro e iodo.
           A banana verde possui alto teor de amido resistente (AR), um tipo de carboidrato - portanto fonte de energia - que funciona como alimento probiótico, beneficiando a flora intestinal. Com o amadurecimento, o AR cai de 26% para 2%. Ainda contém minerais e vitaminas A, do complexo B e C . Graças a essas propriedades, o 'ouro verde do Brasil' atua na manutenção da saúde, prevenindo males crônicos como o câncer, doenças do cólon, dislipidemias e distúrbios coronários. Outra vantagem do AR, segundo a especialista, é que ele possui baixo índice glicêmico, podendo ser consumido por portadores de diabetes tipo 2. Esse carboidrato também tem grande poder de saciedade, o que o torna um elemento interessante em dietas que combatem a obesidade. 
        

Farinha de banana verde

           A farinha de banana pode ser obtida de secagem natural ou artificial, através de bananas verdes ou semiverdes das variedades Prata, Terra, Cavendish, Nanica ou Nanicão. Sua aparência pode ser branca ou amarelada, contém aproximadamente 77 a 80% de carboidrato, 17,5% de amido resistente, 6 a 8% de umidade, 14,5% de fibras alimentares e um odor característico.

USO DA FARINHA: a farinha de banana verde apresenta sabor suave podendo substituir outras farinha sem prejuízo desta característica sensorial. Pode ser adicionada à farinha de trigo ou utilizada como incremento nutricional para sopas, mingaus, massas de panquecas, suflês, pizzas, pães, entre outros.








Biomassa de banana verde

A polpa de banana verde cozida, batizada de “biomassa de banana” é um purê de banana verde que atua como um poderoso espessante, sem alterar o sabor dos pratos em que está sendo adicionada, proporciona um aumento do volume e acrescenta mais vitamina e minerais. Em 100g de biomassa de banana verde há 19,8 gramas de carboidratos e 4,7 gramas de fibras alimentares.
Além disso, como toda fruta ainda verde, a banana possui no máximo 2% de açúcares e grande quantidade de amido, que no processo de amadurecimento, converte-se quase todo em açúcares. Com uma estrutura molecular maior e de difícil digestão, o amido do fruto verde é chamado de amido resistente. Assim, quando é cozida verde, a banana perde o tanino, elemento que “amarra” a boca, mas mantém o amido resistente.
USO DA BIOMASSA: não há restrições quanto ao seu uso. Desde que usada em proporções corretas, pode ser agregada à maioria das receitas, em particular àquelas mais simples. Pode substituir a batata em sopas, nhoques, massa para tortas, rosquinhas e uma variada gama de doces e salgados. 
 
 FONTE: (Adaptado Revista Viva Saúde)
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Bolo de Farinha de Banana Verde sem Glúten 

Essa receita é perfeita para:

  • Pessoas com doença Celíaca (não tem glúten), 
  • Diabetes (não usa açúcar e nem farinha branca), 
  • Emagrecimento,
  • Dieta detox,
  • Reeducação Alimentar,
  • Alimentação saudável

 Ingredientes:

3 bananas nanicas maduras
 1 xíc. de Farinha de Banana Verde
2 ovos
1/2 colher de sopa de fermento em pó
1 colher de sopa de margarina light
1/2 xic. de leite desnatado (ou suco de laranja)
1/2 xic adoçante dietetico de forno ( usei metade adoçante dietético e metade açúcar mascavo)

Modo de preparo:

Bata no liquidificador os ovos e as bananas, depois junte os outros ingredientes e bata novamente. Unte a assadeira com margarina e asse em forno pré aquecido por aproximadamente 30 min. Depois de assado, polvilhe com canela e açucar á gosto.



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BIOMASSA DE BANANA VERDE

Pegue 5 bananas verdes com casca, lave bem e coloque na panela de pressão. Encha a panela de aguá, coloque na pressão e após fazer vapor, deixe no fogo por mais 20 minutos. Deslique, tire as bananas da panela, descasque, amasse bem as polpas e misture um pouquinho de água quente para amolecer. A biomassa pode ser usada em sucos, shakes, no preparo de pães e comida, como feijão. O ideal é que pessoas adultas consumam 2 colheres de sopa por dia da biomassa, enquanto para crianças, o recomendado é ingerir uma colher de chá duas vezes ao dia.