quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Detoxificação na Visão da Nutrição Funcional

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Texto muito bem explicado pela nutricionista  Ana Paula Fidélis falando do processo de destoxificação no nosso organismo!














Atualmente nos deparamos com várias novidades! Uma delas é a famosa “detox” ou desintoxicação. A detoxificação ocorre todos os dias no corpo e é um processo que necessita ser regular e linear. As dietas detox ou dicas detox precisam ser orientadas por um profissional adequado para não ocorrer nenhuma intercorrência.

A detoxificação ocorre principalmente no fígado principalmente, além dos pulmões e pele. Trata-se de eliminação de substâncias xenobióticas do corpo. Estamos em contato com várias substâncias estranhas ao corpo e que a presença delas no metabolismo o afeta radicalmente tanto a nível de ganho de gordura quanto a aparecimento de doenças. Essas substâncias migram por todo o corpo e alteram a produção hormonal, reduzem a atividade das mitocôndrias, organela no corpo importantíssima para energia, vitalidade, saúde e manutenção do peso e causam alterações na pele.

Inúmeras doenças estão relacionadas com a presença dessas substâncias como câncer, Alzheimer, Parkinson, diabetes, fibromialgia e vários sinais e sintomas como fadiga, cansaço, dor de cabeça, dor no corpo, falta de concentração, irritabilidade, nervosismo, ansiedade, compulsão, urticárias, dermatite de contato, alterações no colesterol, glicemia e outros.

Para ter uma ideia essas substâncias estão presentes em produtos de beleza (contém mercúrio), desodorantes roll on (alumínio), nos plásticos (Bisfenol A), nos alimentos como conservantes, corantes, adoçantes (acessulfame-k, sacarina sódica, aspartame, ciclamato) e  nitritos e nitratos nos embutidos. Alimentos industrializados em geral como os diet e light, gelatina, suco de caixinha, suco em pó, produtos de padaria, embutidos, salgadinhos estão cheios dessas substâncias.

A detoxificação pode ser feita para melhorar inúmeros desses sintomas, mas não deve ser caracterizada por emagrecimento, pois a finalidade é de reduzir o caráter tóxico dessas substâncias e eliminá-las. Mas a partir do momento em que se inicia este processo o metabolismo pode reagir melhor e sim ter o emagrecimento.

A detoxificação tem três fases e é realizada simultaneamente no corpo. Para que ocorra de forma correta sem prejudicar o metabolismo e gerar compostos cancerígenos deve-se ter uma alimentação livre de agrotóxicos quando possível, livre de leite e derivados (um dos principais alimentos contaminados por antibióticos e hormônios), sem glúten, sem aditivos químicos e produtos industrializados.

Os principais alimentos para a introdução da detoxificação são as brássicas (brócolis, couve flor, couve de Bruxelas, repolho, nabo), alho, temperos de ervas (açafrão, curry, alho, salsinha, salsão, páprica, gengibre), sucos com frutas detoxificantes como abacaxi, melão, lima da pérsia, melão cantulupo, melancia, chás como cavalinha, salsaparrilha, hortelã, hibiscos, suco verde (feito de clorofila das folhas) e biomassa da banana verde (riquíssima em vitaminas e minerais, fibras).

Procure sempre orientação de um profissional nutricionista funcional para realizar qualquer intervenção na alimentação, pois somos bioquimicamentes diferentes, o que pode ser bom para uma pessoa, pode trazer prejuízos para outra!

Os benefícios da Rúcula na alimentação



Nativa do mediterrâneo, de onde se disseminou para o Oriente Médio e a Ásia, a rúcula, assim com os brócolis ou a couve, faz parte da família das crucíferas, grupo de plantas considerado especialmente benéfico na promoção da saúde e prevenção de doenças. 
Na região do Mediterrâneo, é consumida desde a época do Império Romano, mas, até o início dos anos 1990, não era cultivada em grande escala nem objeto de pesquisas científicas sobre suas qualidades nutricionais.

Mesmo assim, virtudes medicinais já eram atribuídas à rúcula desde a Antiguidade. Os romanos a consideravam uma planta afrodisíaca e a consagraram a Príapo, deus da fertilidade e da potência sexual. O consumo de folhas cruas e grãos de rúcula era indicado para estimular o desejo sexual masculino.
Assim como outros vegetais da família das crucíferas, a rúcula tem substâncias antioxidantes que atuam reduzindo o risco de vários tipos de câncer e de doenças cardiovasculares. Essas substâncias também podem ajudar a retardar o desenvolvimento de algumas doenças relacionadas ao envelhecimento.
Entre os antioxidantes da rúcula, encontra-se o betacaroteno, que, transformado em vitamina A pelo organismo, oferece, além da ação antioxidante, proteção ao sistema imunológico.
A vitamina K da rúcula ajuda na fabricação de proteínas que regulam a coagulação do sangue.
O folato tem um papel fundamental na redução do risco de más-formações fetais. Por isso, é especialmente indicada às mulheres em idade fértil. Também chamada vitamina B9 ou ácido fólico, esse micronutriente é importante para o bom funcionamento do sistema nervoso e do imunológico e facilita os processos de cicatrização da pele.

Fonte: Encicoplédia Nestlé