terça-feira, 16 de abril de 2013

Caminhar diminui a predisposição genética para a obesidade

Um estudo apresentado na American Heart Association’s Epidemiology and Prevention/Nutrition, Physical Activity and Metabolism Scientific Sessions foi pioneiro ao analisar o efeito direto do sedentarismo no índice de massa corporal (IMC),em indivíduos com predisposição genética para a obesidade. 
Este estudo foi apresentado em Março 2011 nas sessões científicas e incluiu 7.740 mulheres e 4.564 homens. Foram recolhidas informações sobre a atividade física e visualização de televisão, dois anos antes de analisarem o IMC. A predisposição genética para a obesidade foi determinada tendo em conta 32 genes conhecidos por aumentarem o IMC. O estudo verificou que cada um dos genes estava associado com um aumento de cerca de 0,13 kg/m2 do índice de massa corporal. Contudo, esse efeito era menor para as pessoas que tinham níveis mais elevados de atividade física. Adicionalmente foi também constatado que, o efeito genético no IMC foi mais pronunciado nos indivíduos que passavam cerca de 40 horas, por semana, a ver televisão do que para aqueles que despendiam apenas uma hora ou menos por semana.
Os investigadores verificaram que caminhar uma hora por dia, de forma vigorosa, estava associada com uma redução de 0,06 kg/m2 do efeito genético no índice de massa corporal e que cada duas horas a mais a ver televisão estava associada com um aumento de 0,03 kg/m2 do efeito genético no IMC.
Comentários:
- Este estudo vem reforçar a sinergia necessária entre o aumento da atividade física e a diminuição dos comportamentos sedentários na predisposição genética para a obesidade.