Doença celíaca é uma
intolerância ao glúten que exige que seja mantida uma alimentação com
exclusão dos alimentos que possuem esta proteína (trigo, centeio,
cevada, aveia). É uma desordem auto-imune causada por
fatores genéticos e ambientais.
Um estudo espanhol do jornal Applied and Environmental Microbiology, foi tentar tirar conclusões através da avaliação de crianças com diferentes riscos (genéticos) de virem a desenvolver doença celíaca, umas alimentadas a leite materno e outras a fórmula.
A hipótese dos investigadores é que alterações na flora intestinal podem influenciar diretamente o risco de desenvolvimento de doença celíaca e se assim fosse, alterações na alimentação poderiam ajuda a reduzir o risco.
A investigação incluiu 75 recém-nascidos que foram divididos conforme o risco genético de ter a doença e conforme o tipo de alimentação que estava a ter (aleitamento materno ou fórmula). Foi avaliada a composição da flora intestinal de todos os participantes.
Um estudo espanhol do jornal Applied and Environmental Microbiology, foi tentar tirar conclusões através da avaliação de crianças com diferentes riscos (genéticos) de virem a desenvolver doença celíaca, umas alimentadas a leite materno e outras a fórmula.
A hipótese dos investigadores é que alterações na flora intestinal podem influenciar diretamente o risco de desenvolvimento de doença celíaca e se assim fosse, alterações na alimentação poderiam ajuda a reduzir o risco.
A investigação incluiu 75 recém-nascidos que foram divididos conforme o risco genético de ter a doença e conforme o tipo de alimentação que estava a ter (aleitamento materno ou fórmula). Foi avaliada a composição da flora intestinal de todos os participantes.
Estudos anteriores demonstraram que o aleitamento materno apresenta um papel protetor. Esta avaliação espanhola também:
- Crianças com maior risco genético apresentaram maior quantidade de Bacterioides spp na flora intestinal;
- A ingestão de leite materno permitiu tornar mais uniforme a composição de Bacterioides das crianças com maior e menor risco genético e fez aumentar a quantidade de Bacterioides Uniformis que é uma espécie associada a baixo risco de desenvolvimento de doença celíaca.
Os investigadores vão agora seguir estes recém-nascidos para perceberem quem realmente vai desenvolver a doença.
Mais tarde, poderemos então perceber se o aleitamento materno e se intervenções que permitissem alterar a flora intestinal, poderão ajudar na prevenção ou no atraso do aparecimento da doença celíaca.
- Crianças com maior risco genético apresentaram maior quantidade de Bacterioides spp na flora intestinal;
- A ingestão de leite materno permitiu tornar mais uniforme a composição de Bacterioides das crianças com maior e menor risco genético e fez aumentar a quantidade de Bacterioides Uniformis que é uma espécie associada a baixo risco de desenvolvimento de doença celíaca.
Os investigadores vão agora seguir estes recém-nascidos para perceberem quem realmente vai desenvolver a doença.
Mais tarde, poderemos então perceber se o aleitamento materno e se intervenções que permitissem alterar a flora intestinal, poderão ajudar na prevenção ou no atraso do aparecimento da doença celíaca.