terça-feira, 15 de maio de 2012

Gordura ou Calorias? – o que é melhor para emagrecer mais rápido?




Estudos de revisão realizados por profissionais da USP demonstraram que a comida gordurosa facilita a deposição de gordura corporal com mais rapidez do que comidas ricas em carboidratos, mesmo quando o índice calórico das duas é similar. O risco de conversão em gordura corporal no primeiro caso é de 96%, enquanto que no segundo caso é de apenas 46%.









Os fatores que auxiliam no ganho de peso, são qualidade da alimentação e dietas restritivas associadas à exposição a toxinas. Esta associação promove uma estimulação do sistema imunológico, levando ao estado de inflamação com desequilíbrios na atividade de diversos neurotransmissores hipotalâmicos. 

Uma alimentação desequilibrada, pobre em vitaminas, minerais e fibras e rica em carboidratos refinados e gorduras saturadas estimula o processo inflamatório, gerando maior resistência à perda de peso.
Tendo em vista que muitos alimentos possuem compostos bioativos capazes de modular a inflamação causada pelo excesso de peso, podemos utilizar esta ferramenta na prática clínica. Dentre eles, os ácidos graxos ômega-3 estão entre as gorduras consideradas benéficas ao organismo e que favorecem a redução de peso. 


Portanto, as estratégias dietéticas que auxiliam na perda de peso devem incluir um adequado consumo de ácidos graxos ômega-3, redução do consumo de ácidos graxos saturados e trans, além da maior ingestão de frutas, vegetais, grãos integrais, oleaginosas e redução da ingestão de grãos refinados.






O que precisa ser levado em consideração é que para emagrecer, deve ser realizado um planejamento dietético bem estruturado contendo alimentos funcionais que visam modular os níveis de cortisol e glicemia, melhorar a inflamação através da modulação do NFkB, neutralizar os radicais livres, assim como praticar exercício físico, que favorece a perda de gordura corporal e a manutenção da massa muscular, além de acelerar o metabolismo.






Fonte ( Texto Adaptado VP on line)

Boas e Más Gorduras


Quais as gorduras boas e quais evitar?

O conhecimento comum durante muitos anos foi, que todas as gorduras deviam ser evitadas. Gordura saturada, gordura insaturada, gordura hidrogenada – Deve ficar-se ficar longe de todas. Mas agora os cientistas perceberam que a gordura -e como nossos corpos a processam -é muito mais complexa. O nosso corpo precisa de gordura para o funcionamento ideal. Mas temos de ingerir os tipos certos de gordura, e precisamos de moderação. Algumas gorduras são realmente boas, outras toleram-se e outras devem ser evitadas a todo custo. Como saber quais a evitar?


Tipos de Gordura: A Boa, a Má e a Feia.

As gorduras mono-insaturadas e poli-insaturadas são "gorduras boas" e as gorduras saturadas podem ser consumidos com moderação.
 As gorduras Hidrogenadas, porém, devem ser evitadas, pois são perigosas porque aumentam os níveis de colesterol. Níveis elevados de certos tipos de colesterol, da lipoproteína de baixa densidade (LDL) (o chamado “colesterol ruim”) aumentam o risco de doenças cardíacas e outras condições de saúde, incluindo o acidente vascular cerebral. 
Então, como saber que tipos de gorduras estão presentes em cada alimento? Regra geral, as gorduras líquidas à temperatura ambiente, como os óleos de azeite, são uma escolha melhor do que os alimentos que são semi-sólidos, como manteiga ou margarina.
 A informação a seguir ajudará a escolher uma dieta rica em gorduras mono-insaturadas e poli-insaturadas e pobre em gordura hidrogenada.

Mono-insaturada (gordura insaturada): Boas fontes de gorduras mono-insaturadas são o azeite, as castanhas e abacates.







Poli-insaturada (gordura insaturada): Existem dois tipos de gordura poli-insaturada, ômega-6 e ômega-3. Como a maioria das pessoas ingere em abundância gorduras omega-6 a partir de óleos vegetais, a principal preocupação são as gorduras omega-3. Boas fontes de gorduras omega-3 são os peixes (salmão e atum), linhaça e nozes.

 


Gorduras saturadas: carne vermelha, carnes gordas, como salame, produtos lácteos, como creme, manteiga e alguns óleos vegetais, são fontes de gorduras saturadas.










 Gordura hidrogenada: Fabricada pela adição de hidrogénio ao óleo vegetal, um processo destinado a prolongar a vida útil de produtos embalados, a gordura hidrogenada é encontrada em uma grande variedade de alimentos processados e embalados, incluindo artigos de panificação, biscoitos e bolachas.
A actual Food and Drug Administration permite que os fabricantes digam que o seu produto é "livre de gordura hidrogenada" se ele contém menos de 0,5 gramas de gordura hidrogenada por porção. Tem de se ler atentamente os ingredientes dos rótulos alimentares processados por "hidrogenação" ou "parcialmente hidrogenado". Estas palavras são sinal de que produto pode ter até 0,5 gramas por porção. 0,5 gramas de gordura hidrogenada por porção é muita gordura.

Fonte: (Adaptada PES)