sábado, 7 de abril de 2012

QUEM MASTIGA COME MENOS.....

   


  Além do cuidado com aquilo que põe no prato, quem quer emagrecer tem boas chances de perder peso se também se preocupar com a quantidade de vezes que mastiga cada bocado que leva à boca.

    Estudo publicado no American Journal of Clinical  Nutrition, revela que quem mastiga os alimentos 40 vezes, em média, ingere 12% menos calorias. Ao longo de um ano, isso poderia significar a perda de 11 quilos. A pesquisa conseguiu descobrir dados bastante objetivos, quem mastigava mais tinha menos grelina no sangue, um hormônio que estimula o apetite, e mais CCK, um tipo de hormônio que pode reduzir o apetite. Resultado: menos comida ao final da refeição, menos calorias no fim do dia.

Sabor acentuado, fome diminuída:

        A importância de caprichar mais na mastigação e ultrapassar a média de 15 vezes abrindo e fechando a boca a cada mordida.

      Mastigando mais, sentimos melhor o aroma e o sabor do alimento, o que também poderia nos ajudar a obter saciedade mais rapidamente, já que se acredita que quanto maior a intensidade do sabor, menor o risco de exagerar na quantidade.
 

Distribuição democrática

     Outro aspecto da mastigação em que prestar atenção é a forma como o alimento se distribui enquanto é triturado na boca.
      Uma experiência brasileira constatou que há mais obesos entre os que mastigam com apenas um dos lados da boca. Assim, a comida que está sendo mastigada entra em contato com toda a cavidade bucal, a saciedade aumente.  A mastigação bilateral teria repercussão no hipotálamo, que é a área do cérebro que controla a fome. Para ajudar a espalhar o alimento na boca, use a língua constantemente.
Dê um tempo para o alimento
     Só depois de 15 minutos que a primeira leva chega ao estômago é que a sensação de saciedade começa a ser enviada ao cérebro. Por isso, é importante comer devagar, mastigando de 30 a 40 vezes, e esperando 20 segundo pelo menos para levar outro bocado à boca.  

Digestão melhor e atitude diferente para a vida

     Se você conseguir permanecer calmo durante as refeições, mastigando com tranquilidade, a digestão também entra no “clima” e se beneficia dele. Encare essa mudança de atitude à mesa como uma forma de trazer mais disciplina para sua vida de uma forma geral. Se conseguir se policiar até que comer com calma seja natural, a possibilidade de que essa atitude se estenda para outros momentos do seu dia é real.



Erros mais comuns na MASTIGAÇÃO

  • Não mastigar e engolir o alimento quase inteiro
  • Fazer movimentos exclusivamente verticais com a mandíbula, o que significa que a mastigação é interrompida antes da fase de pulverização que exige os movimentos rotatórios
  • Não fechar os lábios para mastigar (não é só uma questão de estética: boca fechada auxilia a língua na manutenção do bolo sobre os dentes que trituram os alimentos)
  • Mastigar o tempo todo e todas às vezes do mesmo lado






FOTO EXEMPLIFICANDO A MASTIGAÇÃO DO AMENDOIM






Fonte: 
Adaptada:http://g1.globo.com/bemestar


PEIXE E SAÚDE CEREBRAL


   
A doença de Alzheimer (DA) é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível que acarreta a perda da memória e diversos distúrbios cognitivos é a mais freqüente forma de demência entre idosos.
   A causa específica desta doença ainda é desconhecida. No entanto, atualmente, um volume de evidências suporta a hipótese de que o peptídeo β-amiloide poderia ser a causa de lesões sinápticas e da morte neuronal, observadas nos estágios iniciais da doença.



 Alzheimer: SINTOMAS


       Um estudo, da Universidade de Pittsburgh,   analisou a frequência do consumo de peixe e o volume da massa cinzenta por um período de 10 anos. Os autores do estudo concluíram que as pessoas que consumiam peixe cozido ou grelhado, toda semana, tinham maiores volumes de massa cinzenta (região do cérebro que possui o corpo das células nervosas. Inclui regiões do cérebro envolvidas no controle muscular, memória, emoções, fala e percepção sensorial, tais como ver e ouvir) em diversas áreas do cérebro. Dessa forma, o risco para o desenvolvimento do Alzheimer foi reduzido em quase cinco vezes, de acordo com os pesquisadores.

 


        Outras pesquisas apontam que a presença do ácido docosahexaenoico (DHA), presente nos peixes, seria o grande responsável pela proteção contra a Doença de Alzheimer.
         

      Portanto, em vista do crescente número de evidências, é importante aumentar o consumo de pescados, especialmente aqueles fonte de ômega-3, como salmão, sardinha, atum e cavalinha.

Fonte: 
Texto Adaptado: Revista Veja On Line.30 de novembro 2011.
http://www.alzheimermed.com.br