Um estudo chamado
de UKPDS (United Kingdom Prospective Diabetes Study) , publicado há
anos atrás , demonstrou que um controle mais rígido da pressão
arterial (valores inferiores a 130/85 mmHg) em pacientes diabéticos
do tipo II , diminuia o risco de complicações cardiovasculares, como o
acidente vascular cerebral (derrame cerebral). Recentemente um novo
estudo , analisando os mesmos participantes do UKPDS , demonstrou a
necessidade que este controle rígido da pressão arterial seja
permanente.
Questionários
anuais foram aplicados a esses pacientes e a seus médicos.O
comportamento da pressão arterial e a ocorrência de complicações
cardiovasculares, foram avaliados durante os vários anos após o término
do estudo. As diferenças em relação à pressão arterial , entre os dois
grupos (controle rígido ou menos rígido), desapareceram em até dois
anos após o término do estudo.
Reduções significativas do risco relativo
encontradas durante o estudo , para todas as complicações
cardiovasculares , mortalidade associada e acidente vascular
encefálico ( derrame cerebral), no grupo submetido ao controle rígido
da pressão arterial , em comparação ao controle menos estrito, não foram
mantidas durante o seguimento pós estudo.
Os autores do estudo
concluem que em pacientes portadores de diabete melito do tipo II , um
controle rígido da pressão arterial , diminui o risco de complicações
cardiovasculares , no entanto , à medida que esse controle se perde ao
londo do tempo , esses benefícios adicionais vão desaparecendo. Portanto
, em diabéticos do tipo II, é fundamental um controle rígido e
permanente da pressão arterial.
Fonte: New England Journal of Medicine.
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