O termo Reeducação Alimentar foi criado para abolir o que antes
chamávamos de dieta, que prometiam milagres, emagrecimento rápido, metas
rígidas e exageradas e restrições alimentares que ao invés de grandes
resultados e mudanças saudáveis, colocavam o organismo em situação de
risco nutricional.
As famosas dietas eram um sacrifício na busca de peso ideal, beleza
física, alimentação balanceada e saúde, que ao invés de trazerem
benefícios duradouros aos seus seguidores, trazia desistência, desânimo,
recuperação do peso, “efeito sanfona” e a volta aos antigos e maus
hábitos alimentares.
Neste caso, a criação de um novo processo de conscientização e
aprendizagem, de educação nutricional, mudanças comportamentais, hábitos
alimentares e estilo de vida eram necessários na busca de qualidade e
saúde. Sendo assim, foram criadas novas orientações nutricionais
específicas em que o indivíduo conhece, participa e incorpora mudanças
necessárias e individualizadas, através da formação de hábitos
alimentares mais saudáveis e um novo estilo de vida, sem deixar de fora o
que faz parte da sua cultura.
A Reeducação Alimentar pode ter vários objetivos, por exemplo: perda,
ganho ou manutenção de peso, controle dos níveis de colesterol e
glicose, controle de patologias como Hipertensão Arterial, Diabetes,
Obesidade, Doenças Cardiovasculares, Câncer e inúmeras outras doenças
e/ou situações que exigem mudanças na qualidade da alimentação, onde a
Nutrição está diretamente ligada ao tratamento e a prevenção.
A Educação é mais do que instrução, tendo como objetivo a
construção do conhecimento do paciente, ao contrário das dietas que não
ocorrem mudanças internas.
Ao contrário das famosas e milagrosas dietas, com perda de peso sem
esforço, na Reeducação Alimentar precisamos estar abertos a ela na forma
de incorporá-la em nossas vidas, tendo força de vontade só dessa forma a
mudança será verdadeira e se tornará parte do indivíduo.
Nesse processo de reeducação e aprendizado a pessoa se conscientiza e
enxerga seus erros e compreende o que e o porquê da necessidade de
mudança. Por tratar-se de um processo de aprendizagem o paciente
torna-se apto a escolher corretamente seus alimentos, com a segurança de
que esta fazendo a melhor escolha.
Quando estamos abertos ao conhecimento temos motivação para aplicá-lo
nos pequenos passos diários. É um processo fácil? Não. A mudança de
hábito não é fácil, mas é possível, com boa vontade e disciplina. Quando
o objetivo maior é prevenir, tratar, controlar doenças e promover saúde
o esforço vale a pena.
Toda essa mudança deve ser entendida como um processo com erros e
acertos em busca do equilíbrio, sem preconceito ou culpa sobre o que se
come.
Fonte: Texto adaptado site Educação em Diabetes
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