Segundo um recente estudo apresentado pela Society of Nuclear Medicine and Molecular Imaging a resistência à insulina está associada, particularmente, a uma ingestão excessiva de alimentos doces. Justifica-se que isto se deva a uma disfunção nos mecanismos centrais de regulação do apetite e prazer. A dopamina é considerada uma substância ligada à sensação de prazer e bem-estar no cérebro. De acordo com os investigadores os indivíduos resistentes à insulina apresentam uma menor libertação de dopamina no cérebro após ingestão de açúcar.
A dopamina está relacionada com o sistema de recompensa e prazer, que
parece não funcionar normalmente nestas pessoas. Os pesquisadores
investigam que isso poderá levar ao consumo alimentar excessivo de forma a
compensar a resposta atenuada.
O resultado desse estudo define, assim, um
caminho para novos estudos clínicos utilizando métodos de imagem
molecular que avaliem a ligação de hormonas periféricas com sistemas de
neurotransmissores cerebrais e a sua associação com comportamentos
alimentares.
Este trabalho pode ajudar a desenvolver novas
intervenções (por ex. Medicação ou modificações do estilo de vida) para
indivíduos resistentes à insulina, em fase inicial, de modo a
neutralizar a deterioração que leva à obesidade e / ou diabetes.
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