De acordo com um recente estudo o excesso de peso e uma alimentação rica em gordura podem causar alterações genéticas.
Nesta investigação foi analisado o
genoma de 703 pessoas e foi observado que o gene LY86 sofreu uma
metilação – ligação ou substituição de um grupo metil sobre vários
substratos.
O gene LY86 está descrito com um dos 100
genes identificados como possíveis contribuidores na obesidade, em
estudos genéticos de larga escala que comparam o DNA de milhares de
indivíduos obesos e magros. Os resultados revelam uma mudança química no
genoma, como se o organismo se adaptasse ao novo ambiente; no entanto, o
fenömeno aumenta o risco de determinados tipos de cäncer, doenças
cardiovasculares e pode causar resistência à insulina, uma das causas da
diabetes.
Já se sabe que a obesidade pode
apresentar uma carga hereditária ou seja, se os pais forem obesos, as
crianças tem um grande risco de o virem a ser. Entender de que modo os
nossos genes influenciam a obesidade é fundamental para compreender a
atual epidemia de obesidade, mas é importante lembrar que alterações
genéticas por si só não significam que a obesidade é inevitável. O
ambiente, a alimentação à base de gordura e a exposição química, pode
aumentar esse risco e são por isso fatores preponderantes a trabalhar
na consulta de nutrição funcional.
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