sexta-feira, 29 de agosto de 2014

SUPLEMENTAÇÃO PARA PERDA DE PESO – QUANDO VALE À PENA?



Texto elaborado sobre a matéria “Suplementação: aliada ou vilã?”, na edição 255 da revista Corpo a Corpo
Nesta época do ano, muitas pessoas recorrem a suplementos alimentares com promessas milagrosas para atingir o peso desejado e entrar no tão sonhado “biquíni de lacinho”. O objetivo normalmente é perder o peso “conquistado” em meses ou anos de alimentação inadequada e sedentarismo no menor prazo possível. De fato, alguns suplementos podem, sim, auxiliar neste processo – desde que utilizados corretamente, com a indicação de um profissional capacitado e associados a uma dieta adequada. No entanto, se utilizados sem orientação, eles podem trazer prejuízos não só para o seu bolso, mas também para a sua saúde.

- Eficácia
Muitos dos suplementos vendidos nas farmácias ou lojas especializadas não passaram por testes em humanos que comprovam sua eficácia. Alguns não demonstram, sequer, resultados em animais. Um exemplo é o óleo de cártamo que, apesar de ser vendido para auxiliar na perda de peso, até o momento não possui comprovação científica para este fim. Portanto, antes de comprar cápsulas com promessas milagrosas, procure se informar com profissionais se estudos científicos rigorosos comprovam os efeitos prometidos.
- Efeitos colaterais
Por mais que suplementos e fitoterápicos sejam alternativas mais “naturais”, eles têm compostos ativos que alteram as reações bioquímicas do nosso organismo. Por isso, mesmo sendo “naturais”, podem trazer efeitos colaterais indesejados. Muitas vezes os efeitos já foram observados em estudos; outras vezes, entretanto, ainda são desconhecidos, mas podem aparecer se o suplemento for utilizado por um período de tempo maior. Isso ocorre porque normalmente a duração dos estudos é curta demais para que os efeitos colaterais apareçam. Por isso, mesmo os suplementos já testados podem trazer prejuízos à saúde se forem utilizados por muito tempo.
- Individualidade bioquímica
Nem todos os suplementos são eficazes para todo mundo. O excesso de peso possui diversas causas diferentes e o tratamento mais eficaz é aquele que consegue atingir a verdadeira causa do problema. Por exemplo: se o seu principal problema é a ansiedade e a vontade excessiva de comer doces, pouco adianta tomar um suplemento que aumenta a saciedade. Se o problema é o consumo excessivo de gorduras, pouco adianta tomar um suplemento que diminui a absorção de amido/carboidrato. Por isso, é essencial a avaliação de um profissional para identificar qual é a verdadeira causa do excesso de peso e fazer a escolha certa do suplemento para o seu caso.
Além disso, a suplementação deve ser dosada de acordo com as características e rotina de cada pessoa – hábitos alimentares, intensidade, horário e duração da atividade física, peso, problemas de saúde, deficiências nutricionais e histórico familiar de doenças. Caso sejam administrados da maneira incorreta, os suplementos podem ter seus efeitos anulados, ou até causar reações indesejadas. Alguns suplementos para diminuir a ansiedade, por exemplo, se tomados com alimentos proteicos terão pouco ou nenhum efeito. Outro exemplo são os termogênicos, que podem causar distúrbios do sono, dependendo do horário em que forem consumidos, ou até mesmo alterações na pressão arterial, dependendo do indivíduo. A avaliação de um profissional é essencial, portanto, para escolher não apenas o suplemento mais adequado, mas também a dose, o horário e o período adequado para o seu consumo.

- Mudança de hábitos
Pouco adianta tomar suplementos sem modificar o estilo de vida. Se tomados sem qualquer mudança na rotina alimentar e na atividade física, por mais que tragam resultados positivos, quando o suplemento é suspenso o ponteiro da balança volta a subir. Por isso, se utilizados isoladamente, sem modificações nos hábitos de vida, os suplementos não são eficazes a longo prazo.
Apesar de todas essas ressalvas, se utilizados com a orientação de um profissional capacitado e associados a um programa de re-educação alimentar e atividade física, alguns suplementos podem ser ótimos aliados para a perda de peso; especialmente quando se atinge um platô em que as mudanças na dieta e na atividade física não surtem mais tanto efeito.
Só não se esqueça que não existem fórmulas milagrosas para a perda de peso. O que existem são apenas aliados da boa e velha conhecida mudança de estilo de vida.



*Texto elaborado pela Dra. Gisele Pagliarini Silva, aluna bolsista do curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional/ Divisão Ensino e Pesquisa.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Própolis Funciona, sim!

          A revista Saúde,  da editora abril, do mês de agosto de 2014, destaca o uso do própolis com ação antigermes. 
       O própolis é o termo genérico utilizado para denominar um material resinoso coletado pelas abelhas de várias fontes. O nome própolis é derivado do grego pro, em defesa de, e polis, a cidade, o que quer dizer : "em defesa da cidade ou da colméia". 
   Possui inúmeras propriedades biológicas e tem sido utilizada na medicina popular desde 300 a.C. A composição química da própolis vária de região para região, sendo que a proporção é dependente  do local de coleta. 
O própolis contém mais de 300 compostos incluindo polifenóis, flavonoides, ácidos fenólicos, ácido cafeico, além de proteínas, vitaminas e minerais .Os  flavonóides importantes são:  a quercetina, canferol, pectolinarigenina ( ação espamolítica ), acatina (ação anti-inflamatória) , luteolina, apigenina (antiúlcera) , pinocembrina e galangina ( ação antibacteriana ) 

As propriedades do própolis são: 
  • Antifungica
  • Antiprotozoária
  • Antivirais
  • Anestésicas
  • Regenerador de tecidos: tecido cartilaginoso, tecido ósseo
  • Imunimodulador
  • Agente Hepatoprotetor
  • Antimicrobiana
  • Ação desintoxicante no fígado 
  • Agente antioxidante
  • Atividade anti úlcera
  • Anticárie ( em ratos)
   A própolis também possui ação atividade terapêutica: 
           Possui propriedades antiinflamatórias, que foram descritas principalmente contra doenças do sistema muscular-articular e outros tipos de inflamação, infecção, reumatismo, e torções.    
                Foi utilizada na dermatologia na cicatrização de ferimentos, regeneração de tecidos, tratamento de queimaduras, eczemas, dermatite de contato, úlceras externas, psoríase, lepra, herpes simplex, zoster e genitais. 
           Demonstrou ser efetiva contra doenças do aparelho digestivo, indicando uma potente atividade hepatoprotetora e um agente anti úlceras. Alguns estudos relatam o sucesso clínico da própolis nas doenças respiratórias. Na odontológica, utilizada como anestésico, foi empregada para preparações para lavagem bucal, tratamento de gengivites, quelites e na pós extração bucária. 
            .   

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Alimentaçao Funcional para livrar-se do vício em açúcar!



1. COMA MAIS PROTEÍNAS
- de origem animal (peixes, frango orgânico, ovos ou carne vermelha magra): 1 porção por dia
- de origem vegetal (chia, quinoa, amaranto, linhaça, aveia, nozes, castanhas, sementes, leites e queijos vegetais, feijões, cereais integrais etc): nas demais refeições.
2. CONSUMA BACTÉRIAS DO BEM (probióticos):
Leites fermentados ou suplementos com probióticos sob orientação de um nutricionista.
3. UTILIZE UM SUPLEMENTO DE GYMNEMA   
Sob orientação de um nutricionista.
4. MANTENHA EQUILIBRADOS OS NÍVEIS DE DOPAMINA E SEROTONINA
São fontes de triptofano (precursor da serotonina- neurotransmissor do bem-estar e que controla a compulsão por doces e o apetite): banana, grão de bico, sementes de girassol, tâmaras. Para produzir dopamina, o organismo precisa de tirosina encontradas em: amêndoas, abacates, bananas, laticínios pouco gordurosos, carnes vermelhas e aves, feijões, sementes de abóbora e de gergelim. Fenilalanina é outra precursora da tirosina e pode ser encontrada em produtos de soja (como tofu, por ex.), peixes, laticínios e carnes magras.
5. ACRESCENTE, MODERADAMENTE, GORDURAS SATURADAS SAUDÁVEIS NAS REFEIÇÕES
Óleo de coco, por exemplo, é fonte de triglicérides de cadeia média (TCM) que são utilizados na renovação celular de enterócitos (células do intestino). As células intestinais são renovadas a cada 3 dias e devem trabalhar para que absorvam, de forma seletiva, os nutrientes e eliminem o que é tóxico ao organismo.

Fonte: Adaptado  Blog Marilia Fernandes
 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Alimentação alcalina e benefícios para a saúde!

 

Revisão publicada em 2012 no Journal of Environmental and Public Healthanalisa o papel de uma alimentação alcalina na saúde. Foram revistos, na Pubmed, artigos sobre pH, potencial de cargas de ácido renais, saúde óssea e muscular, hormônio do crescimento, dor nas costas, vitamina D e quimioterapia. A revisão incluiu muitos livros escritos na literatura leiga sobre dieta alcalina e estes foram revistos e avaliados à luz da literatura científica publicada. Pode haver algum valor em considerar uma dieta alcalina na redução da morbidade e mortalidade por doenças crônicas, entretanto mais estudos são necessários nesta área. Dietas alcalinas resultam em um pH mais alcalino de urina e, consequentemente, na redução da excreção de cálcio pela urina. No entanto, em alguns relatórios recentes, isto pode não refletir no equilíbrio de cálcio total devido a outros tampões tais como o fosfato (presente nos refrigerantes, por ex.). 

De um modo geral, as dietas alcalinas podem resultar num certo número de benefícios para a saúde, como indicado abaixo:

>Aumento na ingestão de frutas e legumes em uma dieta alcalina melhora a relação K(Potássio) / Na (Sódio) o que, por sua vez, pode beneficiar a saúde óssea, reduzir a perda de massa muscular, bem como diminuir a ocorrência de outras doenças crônicas, como hipertensão e doenças do coração.

>Aumento do hormônio do crescimento que pode melhorar e proteger a saúde cardiovascular, a memória e a cognição.

> Um aumento de magnésio intracelular, que é necessário para a função de muitos sistemas enzimáticos e ativação da Vitamina D, são outras vantagens da dieta alcalina.

>A alcalinidade pode resultar em benefícios adicionais para alguns agentes quimioterapêuticos que requerem um pH mais elevado.

A partir das evidências descritas acima, seria prudente considerar uma dieta alcalina para reduzir a morbidade e mortalidade de doenças crônicas que estão afligindo o envelhecimento da população. Uma das primeiras considerações em uma dieta alcalina, que inclui mais frutas e verduras, é saber o tipo de solo que foram cultivadas, uma vez que este pode influenciar significativamente o teor mineral dos alimentos. Neste momento, existem estudos científicos limitados nesta área, e muitos mais estudos são indicados no que diz respeito aos efeitos musculares, hormônio do crescimento e interação com a vitamina D.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Receitas sem Glúten : Goma Xantana...o que é e para que serve!

Segue o link para maiores informações Estilo de vida sem Glúten

No momento de fazer pão sem glúten deparamo-nos com muitos problemas. O pão parece que não fica igual, não sabe ao mesmo, não tem a mesma textura e é difícil ou quase impossível fazer pão só com um tipo de farinha.
O glúten confere características à massa que permitem que se mantenha fofa e unida. Com glúten, o pão tem a elasticidade, a consistência e o aspecto que estamos habituados a ver e saborear.

Mas fazer pão sem glúten não é impossível, só temos de juntar farinhas que mimetizem as propriedades das farinhas com glúten e usar quando necessário auxiliares preciosos como a goma xantana.

A goma xantana é um aditivo natural já que é um polissacarídeo obtido pela fermentação de uma bactéria. Muitas vezes provém da fermentação de milho, por isso atenção se tiver algum tipo de intolerância ao milho.

Atualmente, encontra-se com facilidade à venda. Vende-se na forma de pó e pode ser usada com diversos fins: espessante, estabilizante, emulsionante, agente de suspensão, encorpante para saladas, molhos, produtos instantâneos, sobremesas, confeitaria, produtos lácteos, sumos de fruta e pastelaria.

Esta goma vai permitir que a mistura de farinhas tenha características semelhantes à mistura com glúten pois será possível conservar os gases resultantes da fermentação, permitindo um pão fofo e consistente.

Por cada xícara de farinha pode acrescentar-se entre ½ a 1 colher de chá de goma xantana mas o melhor será seguir uma receita da primeira vez que utilizar este auxiliar. 

Fonte: Esmeralda do Sul
Por norma, por cada chávena de farinha pode acrescentar-se entre ½ a 1 colher de chá de goma xantana mas o melhor será seguir uma receita da primeira vez que utilizar este auxiliar. - See more at: http://www.esmeraldazul.com/pt/blog/goma-xantana-o-que-e-e-para-que-serve/#sthash.THG9f3JU.dpuf

Por norma, por cada chávena de farinha pode acrescentar-se entre ½ a 1 colher de chá de goma xantana mas o melhor será seguir uma receita da primeira vez que utilizar este auxiliar. - See more at: http://www.esmeraldazul.com/pt/blog/goma-xantana-o-que-e-e-para-que-serve/#sthash.THG9f3JU.dpuf
 
Mas fazer pão sem glúten não é impossível, só temos de juntar farinhas que mimetizem as propriedades das farinhas com glúten e usar quando necessário auxiliares preciosos como a goma xantana.

A goma xantana é um aditivo natural já que é um polissacarídeo obtido pela fermentação de uma bactéria. Muitas vezes provém da fermentação de milho, por isso atenção se tiver algum tipo de intolerância ao milho. - See more at: http://www.esmeraldazul.com/pt/blog/goma-xantana-o-que-e-e-para-que-serve/#sthash.THG9f3JU.dpuf